2 de fev. de 2011

Acne e estresse


Oi gente, tô aqui pra falar de um assunto que deixa nós meninas e mulheres bem chateadas; a ACNE (famosa espinha). Até então nunca tive acne, só uma ou outra de vez em quando, mas de uns dois meses pra cá, com freqüência, vem surgindo algumas no meu rosto, não são muitas mas para evitar maiores danos procurei um dermatologista e depois de uma longa conversa ele disse que o que poderia está causando isso era o estresse.
Ele me passou uma pomada e disse pra eu não me preocupar que logo elas sumiriam, mas eu não fiquei quieta (hahaha) e fiz algumas pesquisas, e olha só que legal que eu encontrei:


Pele e Psiquismo
Acne e estresse
Todas as pessoas desenvolvem mecanismos inconscientes para se dar vazão à energia das tensões que se formam no organismo. É observação comum, e bem conhecida de todos, que, em fases de tensão emocional, adolescentes com acne descarregam essa tensão espremendo os cravos e espinhas do rosto e das costas.Com muita freqüência, isso se torna um hábito como o de roer unhas.
Ao assim agir, a pessoa passa a multiplicar as lesões infeccionadas, transmitindo os germes de um local a outro e aumentando o comprometimento de sua pele. Ela só vê o resultado, pois o ato de espremer é automático.
Acne escoriada
Há mesmo as pessoas que são tomadas de verdadeira compulsão de espremer as espinhas de modo que chegam a provocar ferimentos no rosto, tal a intensidade com que agem e a repetitividade de seu gesto. São geralmente pessoas muito tensas, que encontram nessa atitude uma maneira de aliviar o estresse. Criam, com isso, um quadro bastante impressionante em que, além da presença das alterações típicas da acne, há também verdadeiros ferimentos superficiais da pele. É o que se chama acne escoriada.
Nessa situação, não adianta somente tratar a pele. É preciso incluir algum tipo de psicoterapia ou de reprogramação mental, para que a pessoa aprenda a reduzir a tensão e superá-la com outro comportamento.
O estresse na gênese da acne
A Dra. Monica Polenghi, da Itália, publicou trabalho em que buscou evidências de que a acne poderia ser desencadeada por estresse, personalidade, humor e ativação do eixo hipotálamo-hipófise-supra-renal. Aplicando quatro métodos de avaliação psicológica, verificou que é comum a ocorrência de um evento estressante antes do início de um quadro de acne mais intenso. Também observou que a acne se desenvolve particularmente em pessoas com traços de personalidade depressiva e conformista além de agressividade e, particularmente, ressentimento e irritabilidade.
É óbvio que a acne não é exclusivamente devida a isso. Na sua patogenia estão envolvidos genética, hormônios, enzimas, às vezes fatores alimentares e climáticos. Entretanto, o estresse é um elemento que pode, em certas circunstâncias, tornar-se decisivo.
Como o estresse estimula a acne
Essa relação tornou-se mais clara com a pesquisa levada a efeito em Berlim, publicada em maio de 2002, na qual foi descoberto que as glândulas sebáceas da pele, componentes do folículo pilo-sebáceo, que é a unidade anatômica onde se desenvolve a acne, possuem receptores para neuropeptídios e são acionadas por uma via equivalente à do eixo hipotálamo-hipófise-supra-renal.
O hormônio de liberação da corticotropina, um mediador segregado pelo hipotálamo e acionado especialmente em situações de estresse, é biologicamente ativo nas células sebáceas e induz um aumento na síntese dos lipídios sebáceos. Esta é uma etapa preliminar na formação da lesão básica da acne, o comedão (cravo).
Essa descoberta esclarece que existe uma razão fisiológica, para que o estresse intensifique a acne. Como em todos os processos psiconeuroimunológicos, o estímulo parte do nível mental, passa pelo hipotálamo e segue pelos mensageiros químicos hormônio liberador da corticotrofina, hormônio adrenocorticotrófico, adrenalina e cortisol.
À medida que as pesquisas se aprofundam na comunicação entre as células e que os aparelhos de investigação se tornam mais sensíveis, vai tornando-se possível comprovar a maneira como a mente interfere nos processos corporais. Nos próximos anos, fatos surpreendentes devem ser revelados, sendo provável que se torne evidente que a participação dos pensamentos na geração e na cura das doenças seja muito mais ampla do que se imagina no momento.
Apesar de a acne ser um quadro clínico de aparecimento comum e regular em certa idade, desencadeado pela presença do hormônio sexual masculino, a influência do psiquismo se faz sentir em certas condições e efetivamente modifica seu aspecto.
Saiba mais sobre a acne e seu tratamento.

Espero que tenha ajudados vocês

Créditos: www.dermatologia.net

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